Sport Blog - Parkour

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quinta-feira, janeiro 18, 2007

Origem do Parkour

Parkour vem da palavra francesa parcour, que significa percurso ou trajecto.

O Parkour pode ser encarado de várias maneiras: como um desporto, como uma arte, como uma filosofia.

De um modo simples, o PK pode ser visto como um desporto radical urbano embora possa ser praticado em qualquer tipo de ambiente.

Onde as pessoas vêem obstáculos, os traceurs (praticantes de PK) vêem oportunidades que envolvem saltos, movimentos diferentes, originais... Pois a ideia é mesmo essa, utilizar os obstáculos e fluir pelo meio de um modo natural e fluído, termo importante para os traceurs, pois o objectivo é sempre fluir de um modo contínuo através do meio, através de vários obstáculos. Esse modo nota-se na componente artística, pois pode-se saltar de um muro de qualquer maneira, mas fazê-lo de uma forma fluída, natural e até bonita já é diferente.

Existem diferenças de opinião muito grandes a nível da filosofia. O grande criador do Parkour, David Belle, é apoiante de um PK mais prático, como por exemplo para fugir de alguém ou de algum sítio. Enquanto, um dos co-fundadores do movimento, Sebastian Foucan é apoiante de um PK mais livre, mais virado para o desenvolvimento pessoal.

Foucan, um dos melhores traceurs mundiais, afirmou ao jornal Jump London que "o Parkour sempre existiu, sempre esteve presente na condição humana, apenas não tinha um nome".

Isto é indiscutível, mas outra vez, o «conflito» de ideologias vem ao de cima quando comparamos esta afirmação com o que o David Belle diz. Este revela que foi o pai, o pioneiro da verdadeira utilidade do Parkour quando esteve na Guerra do Vietnam, tendo dado uso aos conhecimentos adquiridos através do livro «Natural Method of Physical Culture», uma compilação de métodos de treino desenvolvido por George Hébert, como técnica de sobrevivência. Assim, a palavra «Parkour» deriva directamente de «parcours du combatant» ma técnica de curso de obstáculos do método de Hébert.

De qualquer forma, o Parkour que hoje conhecemos nasceu há cerca de 10 anos em Lisses, nos subúrbios de Paris (França), fruto dos jogos e brincadeiras dos filhos do seu fundador.

Fonte: Parkour PT

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Grupo PKCR defende o Parkour contra as vozes discordantes

O Parkour (ou PK, como também é conhecido), é um desporto urbano que não tem muitos adeptos e é visto por muita gente com alguma desconfiança, por ser praticado no meio de prédios, muros e veículos abandonados.

No entanto, os elementos do grupo «Parkour Castanheira do Ribatejo»(PKCR) dizem que este desporto é como qualquer outro e até ajuda as pessoas a desenvolverem o físico e a mente acrescentando que os praticantes gostam desta modalidade por este mesmo motivo.

Há pessoas que consideram os «traceur» (praticantes de Parkour) uns marginais e vândalos, mas João Lucas, de apenas 15 anos, defende que o PK é um estilo de vida prefeitamente normal, que respeita o próximo e é também uma forma de se aprender a controlar o corpo e a mente porque se "o «traceur» não tiver consciência das suas capacidades e dos seus limites físicos e psicológicos" pode-se dar muito mal e ter algumas lesões graves.

As manobras do Parkour são um pouco arriscadas e por isso "é preciso ter a consciência do que se está a fazer e praticar com frequência, como forma de ganhar confiança na execução das mesmas", frisou Luís Neves, de 22 anos.

"Embora seja um desporto, neste caso urbano, não existem competições, nem treinadores. Mesmo assim, o «traceur» precisa de ter uma boa condição física para poder executar na perfeição as mais variadas manobras", lembrou logo Filipe Lopes, de 13 anos que fez questão de contar que a modalidade nasceu na Castanheira do Ribatejo depois de uma "consulta casual de um website de PK. Ficou-se com uma ideia positiva sobre a modalidade e decidiu-se, por isso, fundar o grupo «Parkour Castanheira do Ribatejo», que se encontra em actividade há cerca de sete meses".

Se foi na Internet que o grupo descobriu o Parkour, porquê não ligar o PKCR à rede? Foi a pergunta dos jovens elementos logo a seguir à inaguração do "clube" de Castanheira do Ribatejo. E assim, pouco tempo depois, estava criado o portal electrónico PKCR. "A partir daí, ficou tudo mais fácil para participarmos nas «Jams» (encontros com outros grupos)", acrescentou Filipe Lopes.

A Internet ajudou à divulgação do Parkour na vila ribatejana e em todo o Mundo. Um grupo de jovens, conhecidos por «old-school», também descobriu a modalidade por acaso na "net" e decidiu fazer um Site sobre o PK em Portugal. Chama-se Parkour PT, e contribuiu imenso para o desenvolvimento do desporto urbano no nosso país.

Sobre o equipamento a usar, Tiago Lopes, de 16 anos, não aconselha o uso de calças de ganga, porque pode prender os movimentos. Deve usar "ténis e fato de treino", podendo usar também "pulseiras elásticas ou luvas aderentes".

O «PKCR» não tem só jovens de Castanheira do Ribatejo; Alfredo Rodas, por exemplo, de 17 anos, é natural de Arruda dos Vinhos. Apesar de serem muito jovens e ribatejanos, o grupo participa regularmente nas «Jams» do Parque da Nações, em Lisboa.

O treino para os eventos lisboetas decorre na vila "natal" do "clube" do Ribatejo e consiste em disputar várias «Runs» ou seja, ir de um ponto a outro, ultrapassando os obstáculos do percurso de forma rápida e fluída.


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"